CNJ mantém afastamento e investiga desembargadores do TJMS por suspeita de venda de sentenças

  • 09/12/2025
(Foto: Reprodução)
Para PF, transações entre desembargadores e filhos levantam suspeitas O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (9) abrir processos administrativos disciplinares (PADs) contra os desembargadores Vladimir Abreu da Silva e Alexandre Aguiar Bastos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O órgão também manteve o afastamento dos dois até o fim das apurações. Ambos são investigados por venda de sentenças e foram alvo da Operação Ultima Ratio, deflagrada em 2024 pela Polícia Federal por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Os dois fazem parte de um grupo de magistrados investigados por suposta participação em um esquema de venda de decisões no TJMS. Todos os integrantes da 4ª Câmara Cível do tribunal foram alvo da operação. A decisão do CNJ foi aprovada por unanimidade na 17ª Sessão Ordinária de 2025. As representações foram analisadas a pedido do relator, o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell. Segundo ele, os casos têm a mesma linha de investigação, mas envolvem acusações diferentes. LEIA TAMBÉM: Volta ao trabalho vira impasse entre desembargadores suspeitos Juíza Sandra Artioli assume vaga deixada por desembargador suspeito de corrupção Quem são os cinco desembargadores afastados do Tribunal de Justiça de MS Acusações contra os desembargadores Campbell afirmou que, no caso de Vladimir Abreu, foram coletadas provas por meio de interceptações telemáticas, com dados de e-mails, aplicativos de mensagem, redes sociais e documentos que apontariam o recebimento de vantagens indevidas. Segundo o corregedor, a atuação do magistrado nesse processo "indicaria os crimes de corrupção passiva, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro, na modalidade dissimulação”. Sobre Alexandre Bastos, o relator disse que há indícios de participação em um caso ligado à venda de uma fazenda. O magistrado teria retirado o processo de pauta duas vezes e, ao apresentar seu voto, mudou completamente sua posição. Durante esse período, parte da fazenda teria sido vendida, e a negociação estaria ligada ao resultado da ação. Campbell também citou que o desembargador recebeu transferências bancárias e teria comprado bens de alto valor com dinheiro em espécie, sem comprovação da origem. O g1 procurou o advogado de defesa de Alexandre Bastos, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Vladimir Abreu. Da esquerda para direita, Vladimir Abreu e Alexandre Bastos. Reprodução Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/12/09/cnj-mantem-afastamento-e-investiga-desembargadores-do-tjms-por-suspeita-de-venda-de-sentencas.ghtml


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